Cenografia – Processo de criação e construção do acontecimento teatral no seu aspecto espacial e da imagem cênica. Em sua linguagem artístico-estética, utiliza-se de elementos como cor, luz, forma, linha e volume para solucionar esteticamente as necessidades poéticas apresentadas pelo espetáculo. Hoje, projetos cenográficos são expandidos para além da cena teatral, podendo ser encontrados em exposições, ambientes, lugares para as mídias e eventos artístico-estéticos.
Figurino – Vestimenta utilizada pelos atores para a caracterização de seus personagens de acordo com sua natureza e que identifica, geralmente, a época e o local da ação. Assim como na vida real, o vestuário, no teatro, tem a função de reproduzir várias formas de diferentes culturas. Ao identificar o seu procedimento, identificam-se o sexo, a idade, a classe social, a profissão, a nacionalidade ou a religião do personagem. Ao mesmo tempo, o figurino é um símbolo que representa atmosfera, época histórica, região, estação do ano, hora do dia, entre outras situações. Igualmente, o figurino associa, identifica e equipara outros sistemas culturais.
Música atonal – Sua estrutura básica é evitar tonalidade ou modo, usando livremente as doze notas da escala cromática: dó – dó# - ré – ré# - mi – fá – fá# - sol – sol# - lá – lá# - si. Foi muito utilizada pelos compositores expressionistas.
Música modal – A música modal é estruturada nos modos gregos. Originalmente, pode ter apenas dois ou três acordes que permitem uma maior facilidade de improvisação muito diferente da música tonal, que dispõe progressões harmônicas complexas e exige complicados cálculos rápidos durante o improviso, onde problemas básicos do pensamento melódico pedem o uso inteligente de escalas e a substituição de acordes. Já a aplicação jazzística dos conceitos da modalidade permite a criação de resultados sofisticados e inusitados, como os conseguidos pelo músico Miles Davis, no disco King of blue, na balada Blue in green, em que há muitos movimentos harmônicos em acordes complexos.
Música serial – Seu princípio nasce após o abandono do sistema da música tonal, quando o compositor Schöenberg sentiu necessidade de criar um novo sistema para organizar a criação no sistema atonal. A forma encontrada é chamada de serialismo ou dodecafonismo, onde o compositor ordena a priori todas as doze notas da escala cromática e então, segue a seqüência das notas conforme ordenada com base para sua composição. Nenhuma nota pode aparecer fora desta ordem predeterminada, mesmo que as doze notas tenham igual importância, embora qualquer uma das notas da série possa ser repetida ou usada em oitavas diferentes.
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