domingo, 13 de junho de 2010

ATIVIDADE EXTRA PARA OS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO

SEGUE ABAIXO O LINK PARA A ATIVIDADE EXTRA.
LEMBRE-SE DE QUE VOCÊS PODERÃO UTILIZAR TODA A WEB PARA RESPONDER AS QUESTÕES. POR ISSO PESQUISEM!!!!!!!!!!!!!!!!!


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Texto complementar 1ºano do ensino médio

Bossa nova – Movimento musical brasileiro que surge no final dos anos 1950, com a música de Tom Jobim, as letras de Vinícius de Moraes e o violão e a voz de João Gilberto. Inicialmente parecia apenas um novo jeito de cantar ou de tocar o samba de forma estilizada, restrito a zona sul do Rio de Janeiro. Anos depois, reconhece-se na bossa nova uma renovação sem volta da música brasileira, caracterizada pela complexidade harmônica e rítmica. Do Beco das Garrafas (um bar no Rio de Janeiro) chegou às faculdades de todo o país e, depois, ao rádio, ao disco e à televisão. O caráter universal que a música popular brasileira adquiriu com a bossa nova estabeleceu uma nova fase na qual, em lugar do antigo isolamento que lhe bastava nos limites da nação brasileira, torna-se cada vez mais universal. A bossa nova transformou as matérias-primas fruto das influencias culturais européias do Brasil Colônia, indígena e africanas em produto de exportação de alta qualidade. A música brasileira, que até então disputava o mercado internacional como latin american rhythm, passa a ser bossa nova. É o mais conhecido movimento musical brasileiro em todo o mundo, comparado ao jazz, ambos marcados pela influência moderna do impressionismo europeu.

Clown – Termo usado para designar o palhaço teatral, que usa as linguagens verbal e não-verbal para expressar o cômico. Os termos clown e palhaço têm origens diferentes, mas, na linguagem do espetáculo, as duas palavras confluem em essências cômicas, à criança interior que, no espetáculo, se torna arte.

Cômico – Não se limita ao gênero da comédia, mas abarca toda a capacidade humana de apreensão de aspectos insólitos e ridículos da realidade física e social ao gosto do homem pelo jogo e pelo riso. Nessa direção, compreende vários aspectos, como humor (ação intencional de provocar o riso), a ironia (intenção de dizer o que se pensa dizendo exatamente o oposto) e a sátira (ridicularização de um tema ou situação com objetivo social, político ou moral)

Frevo – Termo popular do início do século XX, originário da transformação do verbo ferver, no sentido de festa animada, quente. Há vários tipos de frevo, como frevo-de-rua, frevo-canção, frevo de bloco, entre outros. Como gênero musical tipicamente pernambucano, mistura dois ritmos (marcha dobrada e maxixe) e, na década de 1930, assumiu características mais próximas às que apresenta hoje, como o fato de definir letra (frevo-canção), antes inexistente. Já a dança surge dos movimentos dos capoeiristas que iam à frente dos blocos no carnaval de Recife, em disputa com blocos rivais. Os passos (hoje, mais de 120 catalogados), portanto, nascem da capoeira dançada no ritmo do frevo.

Grafite, graffiti – (do italiano graffiti, plural de graffito, inscrição ou desenho de épocas antigas, toscamente riscado com objetos pontiagudos ou carvão em rochas e paredes) – inscrições ou desenhos feitos em muros ou lugares públicos, também tidos como arte urbana. Desde a década de 1980, é considerado linguagem artística, tendo a cidade e principalmente, seus muros, como principais suportes. Entre os temas abordados, geralmente estão a crítica social e cenas bem-humoradas.

Jongo – Dança de origem africana, ancestral do samba, que envolve canto e percussão de tambores, também caracterizados pela reverência aos antepassados. Na realização do jongo, forma-se uma roda de dançarinos. No centro, um solista (jongueiro) entoa os cantos, respondidos em coro pelos demais participantes. Também é conhecido como tambu, tambor, e caxambu, entre as comunidades afro-brasileiras que o praticam. O jongo é fruto da herança cultural dos negros do Reino do Congo, que vieram escravizados para o Brasil para trabalhar nas fazendas de café e de cana-de-açúcar do Vale do Rio Paraíba (região sudeste). No Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o jongo do sudeste é registrado como patrimônio cultural imaterial desde 15/12/2005 no livro de registro das formas de expressão.

Samba de roda – Expressão musical, coreográfica, poética e festiva das mais importantes e significativas da cultura brasileira, que teve influência de diferentes ritmos tribais africanos, em especial o semba, de Angola. É executado com instrumentos de percussão e corda, como pandeiro, atabaque, berimbau, viola e chocalho, acompanhado por canto, palmas e dança, relacionado a capoeira. Exerceu influencia no samba carioca e até hoje é uma das referencias do samba nacional. No Iphan, o samba de roda do recôncavo baiano é registrado como patrimônio cultural imaterial desde 05/10/2004 no livro de registro das formas de expressão.

Tambor de crioula – Dança afro-brasileira praticada especialmente no Maranhão. Caracteriza-se por um círculo em que dançarinos se revezam individualmente no centro da roda. Sua coreografia tem como característica marcante a umbigada. O ritmo que embala esta dança é produzido por tambores afunilados de diferentes tamanhos, pendurados à cintura dos tocadores ou apoiados no chão, e pela matraca (instrumento de percussão feito de madeira e uma argola que se move rapidamente em torno de um eixo, provocando o som). O canto aborda o trabalho, a devoção, o amor, etc. É principalmente uma dança de divertimento, mas também é usada em festividades religiosas em homenagem a São Benedito, padroeiro dos negros do Maranhão.

ATENÇAO, O TRABALHO EXTRA ESTARÁ DISPONÍVEL SOMENTE NA SEGUNDA FEIRA A NOITE.
ABRAÇOS
ADORO TODOS VOCÊS.

domingo, 6 de junho de 2010

Assuntos discutidos em sala

Cenografia – Processo de criação e construção do acontecimento teatral no seu aspecto espacial e da imagem cênica. Em sua linguagem artístico-estética, utiliza-se de elementos como cor, luz, forma, linha e volume para solucionar esteticamente as necessidades poéticas apresentadas pelo espetáculo. Hoje, projetos cenográficos são expandidos para além da cena teatral, podendo ser encontrados em exposições, ambientes, lugares para as mídias e eventos artístico-estéticos.

Figurino – Vestimenta utilizada pelos atores para a caracterização de seus personagens de acordo com sua natureza e que identifica, geralmente, a época e o local da ação. Assim como na vida real, o vestuário, no teatro, tem a função de reproduzir várias formas de diferentes culturas. Ao identificar o seu procedimento, identificam-se o sexo, a idade, a classe social, a profissão, a nacionalidade ou a religião do personagem. Ao mesmo tempo, o figurino é um símbolo que representa atmosfera, época histórica, região, estação do ano, hora do dia, entre outras situações. Igualmente, o figurino associa, identifica e equipara outros sistemas culturais.

Música atonal – Sua estrutura básica é evitar tonalidade ou modo, usando livremente as doze notas da escala cromática: dó – dó# - ré – ré# - mi – fá – fá# - sol – sol# - lá – lá# - si. Foi muito utilizada pelos compositores expressionistas.

Música modal – A música modal é estruturada nos modos gregos. Originalmente, pode ter apenas dois ou três acordes que permitem uma maior facilidade de improvisação muito diferente da música tonal, que dispõe progressões harmônicas complexas e exige complicados cálculos rápidos durante o improviso, onde problemas básicos do pensamento melódico pedem o uso inteligente de escalas e a substituição de acordes. Já a aplicação jazzística dos conceitos da modalidade permite a criação de resultados sofisticados e inusitados, como os conseguidos pelo músico Miles Davis, no disco King of blue, na balada Blue in green, em que há muitos movimentos harmônicos em acordes complexos.

Música serial – Seu princípio nasce após o abandono do sistema da música tonal, quando o compositor Schöenberg sentiu necessidade de criar um novo sistema para organizar a criação no sistema atonal. A forma encontrada é chamada de serialismo ou dodecafonismo, onde o compositor ordena a priori todas as doze notas da escala cromática e então, segue a seqüência das notas conforme ordenada com base para sua composição. Nenhuma nota pode aparecer fora desta ordem predeterminada, mesmo que as doze notas tenham igual importância, embora qualquer uma das notas da série possa ser repetida ou usada em oitavas diferentes.